Despedida
"E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste.
Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perde da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação. Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito. E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho? Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil. Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo."
Extraído do livro "A Traição das Elegantes", Editora Sabiá – Rio de Janeiro, 1967, pág. 83.
Nessa página, em que o autor explica, se refere bem com o último ocorrido em minha vida. Pois é, a vida pode-se começar quando você acha que terminou.
O Blog, assim como esta história, começa com uma despedida! Não estamos dando fim ao amor, fim à vida, fim à felicidade. Muito pelo contrário, estamos aprendendo a sobreviver, a nos amar antes de qualquer coisa. Pois sem o amor-próprio, não estamos prontos para amar ao próximo!
As pessoas costumam dar conselhos para as demais, conselhos muitas vezes corretíssimos, que serviriam para si mesmo, pois os mesmos serveriam muito mais para seus próprios problemas. E estaria ali a solução! Nossa mente sabe disso, mas nos negamos a escutá-la.
Parecemos tão sábios diante dos outros, mas somos hipócritas em pensar isso.
O Blog, assim como esta história, começa com uma despedida! Não estamos dando fim ao amor, fim à vida, fim à felicidade. Muito pelo contrário, estamos aprendendo a sobreviver, a nos amar antes de qualquer coisa. Pois sem o amor-próprio, não estamos prontos para amar ao próximo!
As pessoas costumam dar conselhos para as demais, conselhos muitas vezes corretíssimos, que serviriam para si mesmo, pois os mesmos serveriam muito mais para seus próprios problemas. E estaria ali a solução! Nossa mente sabe disso, mas nos negamos a escutá-la.
Parecemos tão sábios diante dos outros, mas somos hipócritas em pensar isso.
"... Ele dizia amá-la, amava diferente, amor sem possessividade, sem cobranças, sem esperanças. Eram sonhos, que queria sonhar sozinho. Um medo de amar novamente, por já ter sofrido.
Enquanto ele a procurava, via ao longe, mas sem alcance. Ela passava radiante, sem notar o brilho do olhar, verde, brilhante! Repetidas vezes, a cena ia se repetindo! Ficastes encantado com tanta delicadeza, um jeito meigo e cativante, menina mulher, guria livre, mas sempre elegante!
Ela dançava conforme a música que ele tocava. Tiveram momentos inesquecíveis, enquando rolava esse romance.
Um cupido diferente, surgiu, e uniu cada nota, do "dó" ao "si" e criou uma melodia, essa que tocou seguidamente até se completar 8 meses. Não se sabe, se foi a melodia que os fez ficarem surdos, ou se abriram novos horizontes, e fizeram o escutar ao longe.
Entre o som Grave e o Agudo, foi calculado um erro no timbre. A melodia se perdeu no caminho. Até agora não se tem certeza, se o botão apertado foi o PAUSE ou o STOP.
Isso só com o tempo se descobre..."
Enquanto ele a procurava, via ao longe, mas sem alcance. Ela passava radiante, sem notar o brilho do olhar, verde, brilhante! Repetidas vezes, a cena ia se repetindo! Ficastes encantado com tanta delicadeza, um jeito meigo e cativante, menina mulher, guria livre, mas sempre elegante!
Ela dançava conforme a música que ele tocava. Tiveram momentos inesquecíveis, enquando rolava esse romance.
Um cupido diferente, surgiu, e uniu cada nota, do "dó" ao "si" e criou uma melodia, essa que tocou seguidamente até se completar 8 meses. Não se sabe, se foi a melodia que os fez ficarem surdos, ou se abriram novos horizontes, e fizeram o escutar ao longe.
Entre o som Grave e o Agudo, foi calculado um erro no timbre. A melodia se perdeu no caminho. Até agora não se tem certeza, se o botão apertado foi o PAUSE ou o STOP.
Isso só com o tempo se descobre..."
...a música feita com amor, não se é entendida na maioria das vezes, simplesmente porque aqueles que sabem sobre o amor, não precisam de cifras para entendê-la.
E foi assim, uma despedida em silêncio, por pensamento.
Um medo de voltar atrás, um medo de estar errado e não ter tempo de consertar.
Uma dúvida se o amor é real, uma dúvida se continuará intacto quando voltar.
O amor não tem certo ou errado, é o seu simples modo de amar.
Confusão interna, externa, o seu ego o domina, fica ruim de pensar, precisas assim pensar com mentes diversas, e acreditas no final que estavas errado, até o momento em que se vê literalmente só, distante de tudo e de todos, que você finalmente resolve dar atenção a sua mente... e você descobre que devia ter escutado muito antes, você que foi equivoco, pois não foram aqueles que te deram conselhos, o mesmo que um dia soube o que sente!
kissesmydear! :@
E foi assim, uma despedida em silêncio, por pensamento.
Um medo de voltar atrás, um medo de estar errado e não ter tempo de consertar.
Uma dúvida se o amor é real, uma dúvida se continuará intacto quando voltar.
O amor não tem certo ou errado, é o seu simples modo de amar.
Confusão interna, externa, o seu ego o domina, fica ruim de pensar, precisas assim pensar com mentes diversas, e acreditas no final que estavas errado, até o momento em que se vê literalmente só, distante de tudo e de todos, que você finalmente resolve dar atenção a sua mente... e você descobre que devia ter escutado muito antes, você que foi equivoco, pois não foram aqueles que te deram conselhos, o mesmo que um dia soube o que sente!
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